sábado, 23 de agosto de 2008

6º Encontrão do FERES/SMED 23.08.08


Aqui nestes links, você poderá ver a produção de fotos e textos produzidos por alunos do Pasqualini, Mario Quintana e Nossa Senhora do Carmo na atividade 1º Encontro na Quebrada e 6º Encontrão do FERES.

1º Encontro na Quebrada e 6º Encontrão do FERES
Fotos do Evento

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Hiper Texto

Hiper Texto

Alguns autores consideram que o Hiper Texto já era utilizado nos séculos XVI e XVII, em manuscritos e livros, por conterem comentários ou anotações em suas margens, é em 1945 que surge sua primeira descrição formal, com a publicação do artigo “As We May Think” (Como poderíamos pensar) de Vannevar Bush, onde descreve o “Memex”: uma estação de trabalho com múltiplos monitores, acesso a rolos de microfilme (que conteriam bibliotecas) que estariam contidos na própria estação, onde também poderiam ser acrescentados outros, câmeras para vídeo-conferência, gravação de microfilmes, máquina de escrever com reconhecimento de voz, entre outras funcionalidades. Um idéia precursora dos atuais PCs (Computadores Pessoais) e da própria WWW (World Wide Web – Rede de Alcance Mundial).

A Internet é hipertextual por excelência, pois foi construida e é constituida com esta finalidade. Entretanto, como disse antes, alguns autores consideram as enciclopédias e a Bíblia como exemplos de hipertextos impressos, por possibilitarem a leitura não tradicional de narrativas contínuas e permitirem acesso não-linear a descrições e vebetes incluidos em diversos volumes.

Basicamente a diferença entre TEXTO e HIPERTexto é que o primeiro é linear e o outro é dimensional. Ou seja: livros, revistas, jornais impressos são lineares (quando muito contém informações bibliográficas, notas de rodapé ou pequenas sínteses de conteúdos), que nos remetem apenas em duas direções, para frente e para trás. Já o Hipertexto nos dá a idéia de “formato digital”, onde podemos acrescentar informações adicionais, como blocos de textos, imagens, sons e criarmos ligações (links ou hiperlinks) em todas as direções, sem limites.

Também poderemos comparar da seguinte forma: texto é conhecimento e hipertexto é a expansão do conhecimento.

É com base na hipertextualidade que Tim Bernners-Lee criou, na década de 1990, o HTML (Hyper Text Markup Language ou Linguagem de Marcação de Hiper Texto), padrão para publicação na Internet. E seu objetivo era disseminar o conhecimento e facilitar a comunicação com outros cientistas, de forma ágil.

Todos os processadores de texto avançados, como o Word (Microsoft) e StarWriter (Sun Microsystems), trazem incorpoadas ferramentas para criação de hipertextos.

Há também o padrão PDF (Portable Document Format – Formato de Documento Portátil), desenvolvido pela Adobe. O mais connhecido é o Adobe Reader (leitor de documentos no formato “pdf”)

O padrão de textos no Word é o RTF (Rich Text Format – Formato de Texto Rico), desenvolvido pela Microsoft. É o que chamamos de “software proprietário”, pelo qual se paga uma licença. O padrão RTF preserva todas as características originais e pode ser lido pela maioria dos processadores de texto.

Porém, já há grande discussão sobre um novo padrão universal e gratuito, basedado em “software livre”, chamado de ODF (Open Document Format).

Normalmente utilizamos o Word para textos simples, mas ele permite criarmos hipertextos, com links para diversos outros programas. Também com o Word podemos escrever páginas para a Internet. Entretanto, não é o mais aconselhável, em função de perder características de formatação, quando é convertido em HTML e não conter o Mapa Conceitual para programarmos os conteúdos.

Os softwares mais indicados para publicações ou desenvolvimento de web sites, são o Front Page, da Microsoft, que permite publicar em HMTL, DHTML (Dinamic Hyper Text Markup Language – Linguagem Dinâmica de Marcação de Hipertexto), XHTML (eXtensible Hypertext Markup Language – Linguagem de Marcação de Hipertexto Extensível). Esta última é uma evolução do HTML, que possibilita a leitura por diversos outros dispoitivos, como celulares, televisão, palm. O objetivo é melhorar e universalizar a acessibiloidade. Já o Dreaweaver, da Adobe, permite trabalhar com todas as linguagens acima, mais o PHP (Hypertext Preprocessor), desenvolvido em 1994 por Ramus Lerdof, com o nome de “Personal Home Page Tools” (Ferramentas para Páginas Pessoais). O objetivo é, além de criar páginas dinâmica, possibilitar a interação com os visitantes e a publicação de conteúdos e comentários diretamente pelo navegador, sem a necessidade de utilização de softwares instalados nos computadores.

Tanto o Front Page quanto o Dreamweaver possuem ferramentas para estruturação de Mapas Conceituais, onde basicamente montamos o layout ou “quebra-cabeças” de nossas publicações hipertextuais, como no exemplo abaixo:

É no Mapa Conceitual que estruturamos nosso trabalho, que planejamos e incluimos os conteúdos e todos os recursos que serão necessários para a publicação, que ficará legível desta forma:

Ou assim, quando vista pelo navegador (Internet Explorer, FireFox)

Bom, creio ter apresentado resumidamente o que de fato é Hipertexto, suas características e possibilidade.